por Marko Petek
O Google Plus (Google+) é a terceira tentativa do Google de entrar no mercado de redes sociais, hoje dominado pelo Facebook. A primeira tentativa foi o Orkut, que funcionava bem no Brasil e na Índia, mas era ignorado no resto do mundo. A segunda tentativa foi o finado Google Wave, que ninguém jamais entendeu bem o que era.
O Google+ foi lançado em 2011 e, apesar de contar com mais de 300 milhões de usuários, até hoje não conseguiu abalar a liderança dos Facebook, Twitters e Pinterests da vida. Mas isto acaba de mudar.
Para compreender o porquê disto, é preciso entender como o Google “rankeia” os resultados das buscas realizadas em seu site principal. O fator que o Google mais considera para determinar a pertinência de uma página é o quão importante esta página é para os usuários da internet. Quanto mais importante for uma página, melhor rankeada ela estará.
Diversos fatores são utilizados pelo algoritmo do Google para determinar a relevância de uma página. Os três principais são: links, conteúdo e redes sociais.
Quanto mais links para uma página, maior a relevância atribuída pelo Google a esta página. Mas estes links devem ser “orgânicos”, não criados por robots, nem serem parte de “link farms” (páginas sem nenhum conteúdo além de centenas de links, criadas apenas para tentar ludibriar o Google). Com efeito, muitos dos “truques” mais usados são na realidade ignorados pelo algoritmo do Google. Por exemplo, utilizar meta-tags não ajuda em nada o rankeamento de uma página, pois o Google sabe que as pessoas vão utiliza-las para tentarem melhorar seu posicionamento, e portanto não considera o seu conteúdo como relevante.
Os links devem estar em um contexto real, por exemplo, quando um blog coloca um link para uma reportagem no site de um jornal.
O segundo fator é o conteúdo. Uma velha máxima da internet diz que: “Conteúdo é rei”. Com efeito, até o advento das redes sociais, o que mais valia para o Google era a qualidade do conteúdo. Também aqui existiam tentativas de “lograr” o Google, por exemplo utilizando Cadeias de Markov, uma técnica matemática pela qual é possível embaralhar as palavras de um texto gerando um novo conteúdo com o mesmo sentido do original. A ideia era fazer um conteúdo dar origem a diversas versões do mesmo, ligeiramente modificadas. Mas, como os engenheiros do Google não são iniciantes, o algoritmo do mecanismo de busca agora descobre isto e reduz o ranking de sites que tentem utilizar esta técnica. O Google sempre tenta encontrar conteúdo gerado por um ser humano e não por uma máquina.
Finalmente hoje temos as redes sociais. Quando você compartilha alguma coisa em uma rede social, está na verdade dando sua aprovação a este conteúdo. Este é um indicativo muito poderoso de que tal conteúdo é relevante. Mais do que links e citações em sites desconhecidos. Afinal, um perfil de rede social pode até ser gerenciado por um robot, mas esta não é uma situação normal.
Porém o Google não consegue se “logar” no Facebook para ler as recomendações feitas pelos usuários. Também não consegue ler o conteúdo de um usuário se não for “amigo” deste (mesmo que conseguisse se logar). Portanto o conteúdo do Facebook é, na prática, invisível para o Google.
Mas, e sempre há um mas, o Google tem acesso a todo o conteúdo do Google+. Portanto é nesta fonte que ele irá beber para estabelecer o que os usuários consideram ou não como mais relevante. Não no Facebook, não no Twitter, não no Instagram. Mas no Google+.
O problema é que muitos consideram o Google+ como uma cidade fantasma dos filmes de Faroeste. As pessoas estão lá, escondidas atrás das janelas, sem saírem na rua, apagadas.
E esta é a ótima notícia! Ninguém ainda descobriu a importância do Google+ para alavancar rapidamente o ranking de um site no Google!
Afinal de contas, o que realmente importa para quem deseja fazer negócios na Internet é estar entre os primeiros resultados de uma busca realizada no Google. Nada gera mais resultado do que isto.
Só que hoje, os seus concorrentes ainda não descobriram este segredo. E estão despejando seus orçamentos de mídia em outras redes sociais, cujo conteúdo não influi em nada o posicionamento de um site no Google. Enquanto isto, a rede que mais influi neste posicionamento, o Google+, está a disposição daqueles que puderem aproveitar esta janela de oportunidade.
Logicamente nenhum segredo dura muito no mundo virtual. Portanto, se você deseja aproveitar esta onda, não perca tempo: fale agora com a Plin Digital e crie (e mantenha) seu perfil no Google+!